sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dicas de como fazer compras sustentáveis


Dicas de como fazer compras sustentáveis


Com pequenos cuidados é possível evitar o desperdício de alimentos já na etapa de compras 60% do lixo brasileiro é composto de materiais orgânicos. Parte dessa quantidade é de fato lixo, que pode passar por processos de compostagem, voltando a fazer parte do ciclo. Porém, parte dessa quantidade são alimentos que poderiam ter sido aproveitados antes de estragarem.
A situação é ainda mais grave quando se pensa que 65,8 milhões de brasileiros vivem em insegurança alimentar, que é a falta de acesso a alimentos. Além disso, 16% das crianças abaixo dos seus anos de idade são desnutridas.
Por isso, evitar o desperdício de alimentos é necessário não só para o meio ambiente, mas também para uma melhor qualidade de vida para a população.

Confira 10 dicas de como tornar o consumo de alimentos mais sustentável:

1. Só compre aquilo que realmente necessita. Fazer uma lista antes de ir ao mercado e comprar os itens anotados é uma maneira de não desperdiçar. Cuide também com as quantidades, para que os alimentos não estraguem antes de serem consumidos. O mesmo vale para itens não alimentícios, como roupas e eletrônicos – pense bem antes de escolher. Itens parados são caros para o meio ambiente.

2. Tente se informar sobre as marcas que consume, para verificar se os processos de produção são éticos e justos, assim como o preço praticado.

3. Quando comprar carnes, opte por comprar em açougues ou balcões de supermercado. As bandejas usam isopor, material prejudicial ao meio ambiente. Além disso, as embalagens prontas escondem uma parte da carne, que pode não ser de boa qualidade. Por fim, as bandejas não permitem a escolha exata da quantidade de carne adquirida, o que pode gerar desperdícios de alimento.

4. Pães frescos, de padaria, são menos prejudiciais ao meio ambiente que pães industrializados, que são embalados em plásticos e necessitam de mais transporte.

5. Quando um item é consumido em maior quantidade, opte por comprar embalagens maiores do que várias menores. Além de possivelmente economizar dinheiro, as embalagens maiores são mais econômicas para o transporte e produzem menos lixo.

6. Tente usar uma garrafa de água reutilizável, ao em vez de comprar várias embalagens. Além de evitar o uso e descarte das embalagens, a troca evita os os danos que a produção e transporte das embalagens causam no meio ambiente.

7. Opte por produtos com poucas embalagens, ou com embalagens de papel ao invés das de plástico, que são mais difíceis de serem recicladas.

8. Opte sempre que possível por alimentos frescos, ao invés daqueles que passaram por processos indústrias, evitando todo o tipo de gasto envolvido no processo, como energia, recursos naturais, transporte e embalagens.

9. Evite deixar alimentos se estragarem. Frutas podem ser usadas em bolos e geléias, enquanto verduras podem ser usadas em conservas, mantendo os alimentos por mais tempo.
10. Tente fazer somente a quantidade de comida necessária para aquela refeição, e reutilize as sobras.
O site Love Food, Hate Waste indica as quantidades necessárias de alimentos por pessoa e dá dica de como utilizar determinados alimentos.

Fonte: Gisele Eberspacher –
Site: Atitude Sustentável

sábado, 26 de março de 2011






Hoje é o dia mundial do chocolate.

O chocolate vem sido usado como bebida desde o começo de sua história. A civilização maia cultivava o cacau em seus quintais. Das sementes, fazia-se uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço.
Documentos a respeito dos hieróglifos maias dizem que o chocolate era usado tanto para fins cerimoniais como no cotidiano.
Na América Central pré-colombiana, grãos de cacau eram usados como moeda. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos.
Mas os europeus só foram apresentados a esse grão após a derrota dos astecas por Cortez, no século XVI, quando passou a ser consumido pelas cortes europeias na forma de bebida. Para acompanhar a demanda da novidade, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em plantações na América, usando o trabalho de escravos nativos. Na Europa, apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir o caro produto importado. Na Inglaterra, a primeira chocolataria foi inaugurada em Londres, em 1657. Em 1689, na Jamaica, o famoso médico e colecionador Hans Sloane desenvolveu uma bebida à base de leite com chocolate que foi inicialmente usada por boticários, mas mais tarde vendida para os irmãos Cadbury. A Espanha passou a cultivar o cacau em plantações, com mão-de-obra africana escravizada.
Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.

Saúde
Apesar de o chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde na ingestão do alimento. O cacau ou o chocolate amargo, por exemplo, são benéficos para o sistema circulatório. Outros efeitos incluem as propriedades anticancerígenas, estimulantes cerebrais e a capacidade de curar diarreias, entre outros. As propriedades afrodisíacas dos chocolates ainda não foram comprovadas.
Um estudo da BBC indicou que um chocolate derretendo na boca de uma pessoa causa um aumento na atividade cerebral e nos batimentos cardíacos que é mais intenso do que o associado a beijos apaixonados, e que duravam quatro vezes mais tempo após o término na atividade.

Efeitos no sistema circulatório
Estudos recentes sugerem que o cacau e o chocolate amargo podem surtir certos efeitos benéficos na saúde humana. O cacau possui uma considerável ação antioxidante. Outros estudos também observaram que ocorre uma pequena diminuição na pressão sangüínea após o consumo diário de chocolate amargo. Existe até mesmo uma dieta, a "Dieta do Chocolate", que sugere a ingestão de cacau e chocolate em cápsulas. No entanto, o consumo de chocolate ao leite ou chocolate branco, ou beber chocolate amargo com leite gorduroso, parecem anular o benefício na saúde. Na verdade, quantidades pequenas e regularmente ingeridas de chocolate reduzem o risco de ataque cardíaco.

Afrodisíaco
A cultura romântica considera o chocolate um afrodisíaco. As famosas qualidades afrodisíacas do chocolate estão geralmente associadas ao simples prazer sensual de seu consumo. Além do mais, a natureza doce e gordurosa do chocolate estimula o hipotálamo, induzindo sensações prazerosas e elevando o nível de serotonina. Apesar de a serotonina ter efeitos prazerosos, em excesso pode ser convertida em melatonina, que, por sua vez, reduz a libido. Finalmente, o chocolate tem substâncias que podem ativar receptores canabinóides, o que causa sensações de sensibilidade e euforia.

Valor nutritivo
O chocolate é um alimento muito nutritivo. Contém proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C.
Estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo moderado de chocolate preto e amargo trazer benefícios para a saúde humana, nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com função cardioprotetora. Sabe-se que o cacau tem propriedades antioxidantes. O chocolate constitui ainda um estimulante devido à teobromina, embora de fraca capacidade. O chocolate também possui cafeína e sua ingestão faz com que o corpo libere neurotransmissores como a endorfina.


Alfarroba


A alfarroba, também designada por "chocolate saudável"

A alfarrobeira é uma árvore selvagem, nativa da costa do Mediterrâneo. A alfarroba é sua vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado, utilizada pela indústria de alimentos na produção de gomas e espessantes.

O pó ou farinha de alfarroba derivado da polpa da vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau. Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de açúcar e de gordura. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sacarose, glicose e frutose), em torno de 38 a 45%.

A alfarroba é um alimento saudável e de elevado valor nutritivo. Contém vitamina B1- colaboradora para o bom funcionamento do sistema nervoso, músculos, coração e melhora na atitude mental e o raciocínio - tanto quanto o aspargo ou morango, a mesma quantidade de niacina (mantém a boa condição da pele) do feijão fava, lentilha e ervilha, e mais vitamina A, que é essencial para o crescimento dos ossos e dentes, vitalidade da pele e saúde da visão, do que a berinjela, o aspargo e a beterraba. Possui ainda alto teor de vitamina B2 (responsável por extrair energia de gorduras, proteínas e carboidratos no nosso corpo), cálcio, magnésio e ferro, bem como um correto balanceamento de potássio e sódio.

A alfarroba não possui qualquer agente alergênico ou estimulante tais como a cafeína e teobromina presentes no cacau. Embora apresente um alto teor de açúcares possui um baixo conteúdo calórico devido à quantidade quase imperceptível de lipídeos (gorduras) e alta quantidade de fibras naturais. O efeito benéfico dessas fibras naturais na flora intestinal se dá pela proteção da membrana mucosa do intestino, bem como pela redução significativa da incidência de diarréias indefinidas, desordens nutricionais e incidência de úlceras.

Estudo recentes mostraram que a alfarroba não contém glúten e possui potencial antioxidante muito elevado, semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a acreditarem que os compomentes do fruto pode ser úteis no combate aos radicais livres e doenças crônicos-degenerativas.

Também reduz efetivamente a assimilação da ingestão diária do excesso de colesterol, devido ao seu teor e qualidade das fibras. Seu poder na redução do colesterol do sangue é o dobro de outras fibras.

sábado, 5 de março de 2011

A ação dos Minerais no equilíbrio dos hormônios e manutenção da juventude

Os hormônios são mediadores químicos, que controlam todo o funcionamento de nosso organismo. Com a idade, após os 35 anos, as glândulas endócrinas, produtoras dos hormônios, inexoravelmente diminuem sua produção, causando uma correspondente queda nas funções controladas pelos hormônios.

Os hormônios caem com o tempo, mas eles não caem porque envelhecemos, nós envelhecemos porque eles caem. Sendo assim, é fundamental que adiemos a queda da produção dos hormônios e estimulemos a produção dos mesmos, otimizando o desempenho funcional, desacelerando o envelhecimento, prevenindo as doenças, aumentando a qualidade de vida e longevidade.
Os minerais e as vitaminas são fundamentais para o processo de otimização da produção e ação hormonal. Alguns exemplos:
Tireóide:
Os hormônios dessa glândula controlam a velocidade e o ritmo que o corpo funciona. Cansaço, ganho de peso, desânimo, queda de cabelos, unhas fracas, baixa libido, prisão de ventre e ressecamento da pele são os principais sintomas da queda funcional dessa glândula.
Os Minerais Selênio e Zinco auxiliam na conversão do pré-hormônio tireoidiano tiroxina em seu correspondente ativo a Tirosina (T3).
O Iodo é a matéria prima para a produção do hormônio tireoidiano.
As vitaminas do complexo B, com o apoio dos minerais, auxiliam os receptores celulares dos hormônios tireoidianos a entrarem nas células alvo.

Supra renal:
As vitaminas do complexo B, com o auxílio dos minerais, auxiliam a produção adequada dos hormônios Cortisol, Dihidroepiandrosterona etc., auxiliando no controle do estresse e nas defesas do organismo através do sistema imunológico.

TPM:
Mais de metade das mulheres em idade reprodutiva sofre de Tensão Pré-Menstrual com cólicas, ansiedade, depressão, irritabilidade, cansaço, inchaços, compulsão por doces e dor nas mamas.
Para diminuir esses sintomas, além de exercícios físicos, diminuição de cafeína, chocolate e bebidas alcoólicas, recomenda-se a suplementação com Magnésio, Cálcio, Selênio, Zinco, Vitamina B6 e Vitamina E, principalmente.

Menopausa:
Os minerais exercem um papel fundamental nessa fase da mulher, onde ocorre abrupta queda hormonal e funcional como, enfraquecimento dos ossos, insônia, irritabilidade, cansaço, baixa libido, enfraquecimento de cabelos e unhas, depressão, fogachos etc.
A reposição hormonal indicada hoje em dia é com Hormônios Bioidênticos, que possuem estrutura molecular idêntica aos hormônios do organismo, sendo portanto mais naturais e seguros, não aumentando o risco de efeitos colaterais, principalmente o câncer.
A reposição hormonal bioidêntica é otimizada na presença de quantidades adequadas de minerais. Portanto, para a eficácia dos hormônios em qualquer fase da vida, são necessárias quantidades adequadas de minerais para saúde, longevidade e qualidade de vida.
Fonte: Mundo Verde - Março 2011 - Dr. Jorge Jamili - Presidente da Regional Sudeste do Colégio Brasileiro de Medicina Antienvelhecimento e Professor da pós-graduação de Medicina Antienvelhecimento da UNIP



quinta-feira, 3 de março de 2011


Castanha do Pará

Muitos já devem ter ouvido falar que comer duas castanhas por dia faz bem. Mas vocês sabem por que?
A castanha do Pará é rica em selênio, um mineral que tem ação antioxidante, assim como as vitaminas C e E, entre outras substâncias. Isso quer dizer que ele ajuda a proteger as nossas células da ação de radicais livres, os quais estão associados a doenças crônico-degenerativas, auto-imunes, infecciosas e inflamatórias, podendo tanto ser causa quanto consequência destas. Além disso, como ajudam a combater a destruição celular, os antioxidantes previnem o envelhecimento.
E por que duas castanhas já nos faz tão bem? Porque pode chegar a conter a quantidade máxima de selênio que podemos consumir em um dia.